Seapa promoverá credenciamento no Programa de Modernização da Cultura do Algodão |
Seg, 22 de Outubro de 2018 17:24 |
O secretário da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa), Euvaldo Bringel, se reuniu nesta segunda-feira (22) com o setor produtivo do algodão onde discutiram o andamento do Programa de Modernização da Cultura do Algodão. No encontro foram definidas datas de seminários com o objetivo de sensibilizar produtores para credenciamento no Programa. Participaram no encontro representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-CE), do Sindialgodão e empresários do setor. “O Ceará já foi um grande produtor de algodão, era o nosso ouro branco, chegamos a produzir quase 1 milhão de hectares. A Seapa reuniu várias instituições e elaborou essa ação afim de que essa produção seja retomada. Esse ano já tivemos experiências exitosas em Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu e Milagres. Isso nos animou muito a fortalecer esse Programa”, destaca Euvaldo Bringel. Segundo o gestor da Seapa, durante os seminários de sensibilização os produtores terão a oportunidade de conhecer o Programa e assim realizar o cadastramento conforme as normas estabelecidas pelo projeto. “Já temos demandas de diversos municípios solicitando esse credenciamento e a Seapa está se organizando junto com esses parceiros para que o maior número de municípios sejam beneficiados”, reforçou o gestor da Seapa. No próximo dia 13 de novembro a Seapa organizará o I seminário com a participação de prefeitos e secretários municipais de agricultura. A programação prevê ainda a realização de dois seminários, sendo um no dia 20 de novembro, em Quixeramobim, e o outro dia 22 de novembro, em Quixadá. Além de cursos promovidos pela Embrapa no Sertão Central e uma reunião que será realizada com a Superintendência Federal da Agricultura (SFA), a data ainda será definida. Os parceiros ressaltaram a importância da participação nesses eventos de todo o setor, já que é fundamental que se tome conhecimento de como plantar o algodão do jeito certo para ter bons resultados no seu plantio. “O bicudo é uma praga que dizimou a produção no Ceará. Ele está presente no estado porém tem como ser totalmente controlado, por isso é importante que os produtores não só se credenciem como estejam cientes de como produzir”, explicou Euvaldo Bringel. Sobre o Programa Estadual de Prevenção e Controle do Bicudo do Algodoeiro No Ceará existe o Programa Estadual de Prevenção e Controle do Bicudo do Algodoeiro, que trabalha em consonância com o Programa Nacional de Controle do bicudo do algodoeiro (PNCB), instituído pela Instrução Normativa nº 44, de 29 de julho de 2008, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Esse Programa visa à prevenção e o controle do Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis, Boheman) e tem por objetivo o fortalecer do sistema de produção agrícola do algodão no estado, congregando ações estratégicas de defesa sanitária vegetal com suporte da pesquisa agrícola e da assistência técnica na prevenção e controle da praga. A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), autoridade estadual de defesa agropecuária, ficará responsável pela fiscalização, que se dará da seguinte forma:
O produtor, arrendatário ou ocupantes a qualquer título de propriedade produtora de algodão fica obrigado a cadastrar junto a Adagri sua área cultivada com algodão.
Os fiscais, juntamente com técnicos da EMATERCE, fiscalizarão o monitoramento e o controle do bicudo do algodoeiro realizado pelos produtores, por meio da inspeção de plantios e laudos; e quando detectada a praga o produtor, arrendatário ou ocupantes a qualquer título de propriedade produtora de algodão fica obrigado a fazer o controle.
Os fiscais, juntamente com técnicos da EMATERCE, realizarão a fiscalização do arranquio e eliminação das soqueiras e plantas voluntárias, cuja responsabilidade é do produtor, arrendatário ou ocupantes a qualquer título de propriedade produtora de algodão, logo após a colheita.
Durante a fiscalização do trânsito se for constatado o derramamento de produtos algodoeiros durante o transporte, a carga será retida e somente será liberada após solucionado problema de derramamento.
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